segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Homeostase e Proteção




A homeostase

O organismo possui mecanismos para manter um meio interno constante e num determinado ritmo de trabalho, de acordo com as suas necessidades a cada instante, mesmo que ocorram variações dos fatores ambientais. Essa capacidade de manter o meio interno no constante é chamada homeostase.

A proteção pelo sistema tegumentar

A pele é o nosso maior órgão e que nem sempre percebemos o quanto ela é importante para nossa proteção e adaptação do meio. A camada córnea da pele, resistente e impermeável, faz eficiente proteção contra agentes físico-químicos e ainda impede a penetração de microrganismos.

Metabolismo e nutrição

O nosso organismo realiza, cada segundo, milhares de diferentes reações químicas no interior de seus diferentes órgãos e tecidos. Nessas reações estão incluídas as ações especificas de incontáveis enzimas, hormônios e mediadores químicos da transmissão dos impulsos nervosos. Há ainda todas as reações de síntese e desdobramento das mais variadas substâncias que continuamente assimilamos ou eliminamos. O conjunto de todas essas transformações químicas que ocorrem num ser vivo é chamado metabolismo geral. No metabolismo, chamamos de anabolismo a etapa construtiva, e catabolismo a etapa destrutiva.
A energia liberada no catabolismo é utilizada nos processos de anabolismo. Ao conjunto das reações que implicam trocas de energéticas no organismo dá-se o nome de metabolismo energético.

A nutrição

Para manter um metabolismo equilibrado, o organismo deve obter continuamente os chamados nutrientes.
Uma vez digeridos os alimentos, os nutrientes são absorvidos e distribuídos para os tecidos.

Alimentos


As substancias orgânicas, de acordo com as suas funções no organismo, são classificadas em plásticas, energéticas e reguladoras.
As substancias reguladoras são as vitaminas, responsáveis pelas regulação do desenvolvimento e das funções orgânicas.

A importância nutricional das proteínas


Além das funções plásticas, as proteínas são também responsáveis pela proteção do organismo, regulação e crescimento, transporte de oxigênio e coagulação.
As fontes de proteínas são sobretudo carnes, peixes, ovos, queijo, feijão e soja. Todas as proteínas dão formadas por aminoácidos e dos vinte existentes, nosso organismo só é capaz de sintetizar doze. Os oito restantes devem ser obrigatoriamente obtidos dos alimentos, sendo chamados de aminoácidos essenciais.

As gorduras e o colesterol


As gorduras desempenham importante papel no aumento do peso corporal, trazendo graves problemas de saúde.
Da digestão das gorduras resultam o glicerol e os ácidos graxos. Estes são classificados em: os saturados e insaturados.
O colesterol também está diretamente relacionado à formação dos ateromas.
O colesterol é um importante constituinte de membranas celulares e esta relacionado à síntese de esteróides que compõem alguns hormônios e os sais biliares.

As vitaminas

As vitaminas são substancias reguladoras que devem ser continuamente incorporadas ao organismo, as vitaminas têm larga distribuição nos alimentos.
Os alimentos podem perder altas doses de vitaminas,pois durante o preparo, especialmente a industrialização, muitas das facilidades degradadas por oxidação e calor.
A composição química das vitaminas, já foi determinada e elas são simbolizadas por letras. Costumam ser reunidas em dois grupos: as lipossolúveis são, A, D, E e K; as hidrossolúveis são B e C.

A Digestão


O processo digestivo
O papel da digestão é transformar as moléculas grandes e complexas dos alimentos em outras, pequenas, simples e solúveis.
A digestão abrange processos mecânicos e químicos. Os primeiros correspondem à preparação e à mistura dos alimentos com as enzimas para a efetivação da digestão química. A mastigação, a deglutição e o peristaltismo.

A digestão no ser humano



O tubo digestório humano compreende: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus, as glândulas salivares, o fígado e o pâncreas.
Depois de algum tempo no estômago, o alimento se apresenta como uma pasta, o quimo, que passa lentamente para o duodeno através do piloro, um esfíncter semelhante ao cárdia. No duodeno, que é a porção inicial do intestino delgado, e do fígado.
Ao longo do intestino delgado ocorrem as etapas finais do desdobramento das substancias pela ação do suco entérico, que contem várias glucidases , além de lípases e peptidases. Os produtos finais da digestão ficam em solução, o quilo, e em condições de serem absorvidos.
Na parte intestinal, esses nutrientes chegam aos vasos sanguíneos e linfáticos e caem na circulação geral. Os restos que não são digeridos, misturados ainda ao grande volume de água, passam para a primeira porção do intestino grosso, o ceco.
O intestino grosso é responsável por grande reabsorção de água, consequentemente, o material não-digerido que chega ao reto, sua porção final, já constitui as fezes.
A expulsão das fezes se processa pela abertura do esfíncter anal.

Regulação da digestão


Sabemos que a secreção de alguns sucos digestivos pode ser iniciada por diferentes estímulos, visuais e olfativos. Associada ao controle nervoso, há também uma ação hormonal de regulação, que tanto estimula quanto inibe a secreção dos sucos digestivos.
A enterogastrona é outro hormônio da mucosa duodenal que, inibe sua mobilidade a secreção.

sábado, 22 de novembro de 2008

A circulação

Em animais de pequeno volume ou com uma grande rede de câmaras e canais internos os tecidos estão em contato direto com o meio ou então muito próximos da superfície corporal. Assim a passagem de alimentos, as trocas gasosas e a eliminação de excretas podem ser facilmente executadas por difusão direta. Esse processo, relativamente lento, é eficiente apenas quando as distâncias a serem percorridas pelas substâncias são pequenas.

O sangue

As células do sangue de um animal são de 3 tipos: hemácias (ou eritrócitos, glóbulos vermelhos), leucócitos (ou glóbulos brancos) e plaquetas (ou trombócitos).

O plasma

Plasma

O plasma contém aproximadamente 90% de água. Nele estão dissolvidas proteínas como a albumina, as globulinas, o fibrinogênio, as aglutinas, os anticorpos e muitas enzimas. E também se encontraram no plasma aminoácidos, açucares, colesterol, lipídios simples e substância resultantes da digestão resultantes da digestão, que distribuídas às células. Há ainda materiais da excreção nitrogenada, como uréia, ácido úrico e creatinina, removidos dos tecidos. Na composição do plasma também existem vitaminas, hormônios e sais minerais.

Hemácias

As hemácias são pequenas células discóides, bicônvacas a anucleadas. Em cada mm³ de hemoglobina, um pigmento respiratório transportador de oxigênio. Ela forma um composto instável com o oxigênio.

A circulação dupla

A circulação nos vertebrados, além de fechada, pode ser simples ou dupla. Neste caso existe um circuito pulmonar que constituiu a pequena circulação, e um circuito corporal ou sistêmico, que constituiu a grande circulação. O coração tem quatro câmaras, dois arios e dois ventrículos, sendo a metade direita venenosa, e a metade esquerda arterial. Observe na figura o átrio direito recebe sangue venenoso vindo da cabeça e do corpo pelas duas veias cavas. O átrio esquerdo recebe sangue arterial das veias pulmonares. Atravessando as duas válvulas, a tricúspide e a mitral, o sangue passa para os dois ventrículos. A forte contração dos ventrículos impele o sangue para as duas grandes artérias: a pulmonar e a eorta. O ciclo se fecha quando o átrio direito recebe o sangue venenoso pelas duas veias cavas, enquanto o átrio esquerdo recebe o sangue arterial vindo dos pulmões, pelas veias pulmonares.

Os vasos sanguíneos

Independente do tipo de sangue, que transportam, as artérias são vasos que saem do coração, e as veias, vasos que levam sangue de volta ao coração. Tanto artérias quanto veias podem transportar sangues. Em geral, artérias sangue arterial e veias, sangue venenoso. No entanto, a grande artéria pulmonar, que sai do coração, transporta sangue venenoso, e as veias pulmonares transportam sangue arterial. A parede dos capilares é formada por um epitélio simples, o endotélio. Através dele ocorre a troca de substâncias, por difusão, entre e os líquidos intercelulares. As artéria diferenciam-se das veias por terem paredes mais espessas e ricas em fibras elásticas. Assim o sangue circula sob alta pressão, impulsionado pelo coração. As artérias situam-se mais profundamente em relação à pele, ao contrário das veias, que são visíveis, superficiais. Nas veias, a pressão sangüínea é baixa, e volta do sangue para o coração da musculatura estriada. Impedindo o refluxo do sangue é ascendente e contra a gravidade, pessoas que permanecem em pé muitas horas por dia têm maior propensão para apresentar varizes.

O trabalho cardíaco

A contração da musculatura cardíaca determina uma pressão no sistema arterial ligado aos ventrículos. A pressão arterial medida no momento da sístole é de mais ou menos 120mmHg e cai para cerca de 80mmHg, no momento da diástole, então, em condições normais, a pressão arterial deve ser de 120 por 80mmHg, ou, simplificando, 12 por 8. Outros valores podem ser normais depende da idade. Se esses valores são altos fala-se em hipertensão. Outro fator ao número de contrações por minuto e pode ser medida em qualquer artéria. No homem em repouso, essa freqüência é de 70 a 80 contrações por minuto, que pode bombear dfe120 a 140mL de sangue.

A linfa

A linfa assemelha-se ao sangue pela presença de linfócitos e de alguns leucócitos granulócitos. Não apresentam hemácias, plaquetas ou monócitos. A linfa circula numa rede de capilares que acompanham os capilares sanguíneos na intimidade dos tecidos dos órgãos. Se isso não acontece, surgem os edemas ou inchaços comuns nas pernas.

Os linfonodos

Na rede de vasos linfáticos existem pequenas estruturas globulares arredondadas, os linfonodos. Eles têm uma cápsula fibrosa externa e, internamente, um tecido reticular linfóide, com linfócitos, plasmócitos e macrófagos. A linfa ao percorrer o interior do linffonodo, é filtrada numa espécie de labirinto esponjoso, sofrendo a ação dos macrófagos e dos anticorpos. Numa região de infecção, os linfonodos se apresentam muito inchados, inflamados e dolorosos, conhecidos como caroços ou ínguas.

Outros órgãos linfóides, que variam de tamanho, localização e estrutura, soa encontrados em muitas regiões do corpo. Os mais conhecidos são as tonsilas palatinas, o timo e o baço que é o maior órgão linfóide e o único localizado no percurso de grandes vasos sangüíneos, no abdome.

A respiração

Na respiração existem três etapas que são:

· As trocas gasosas nos órgãos respiratórios que dependem apenas da difusibilidade dos gases através das membranas e epitélios permeáveis dos pulmões

· Transportes de gases pelo sangue, que é executado por meio da hemoglobina; e

· A troca de gasosa nos tecidos que implica na difusão de gases, mas entre o sangue e os líquidos intercelulares e as células.

A solubilidade dos gases

Os gases nitrogênio, oxigênio, e carbônico difundem-se a patir da superfície de um líquido exposto ao ar atmosférico e nele se mentem, num certo grau de dissolução, a difusão dependerá da solubilidade do gás no líquido; da concentração de gás no ar e da temperatura do líquido.

Quanto maior a temperatura do líquido, menor será a solubilidade do gás nele. Assim certas espécies de peixes, que vivem em águas frias, devido a alta concentração de oxigênio, não conseguiriam sobreviver se a temperatura da água subisse alguns graus. Nitrogênio, oxigênio, e gás carbônico apresentam solubilidade crescente em águas.

O sistema respiratório

O sistema respiratório é um conjunto de canais cujas ultimas ramificações terminam em câmaras microscópicas, os alvéolos. Nos pulmões existe cerca de 300 milhões de alvéolos. Os pulmões são dois sacos róseos, infláveis, protegidos por duas membranas, as pleuras. Entre elas há uma camada de líquido viscoso, que lhes permite escorregar uma sobre a outra durante os movimentos respiratórios; eles ocupam a cavidade torácica, limitada pelos ossos da caixa torácica e, inferiormente, pelo diafragma, que separa o tórax do abdome.

As trocas gasosas

A tabela mostra as taxas de oxigênio e gás carbônico no ar inspirado e no ar expirado.

Isso indica que o oxigênio passa do alvéolo para o sangue, e o gás carbônico, do sangue para os alvéolos, numa difusão passiva, que se dá através de duas camadas celulares que separam o ar alveolar do plasma sanguíneo, uma é o epitélio pavimentoso dos próprios alvéolos do plasma sanguíneo e a outra é o endotélio dos capilares que envolvem esses alvéolos.



O transporte de gases

Oxigênio e gás carbônico são solúveis em água. E no sangue eles existem em muito maior concentração do que no da água. Em 100mL de água podem estar dissolvidos 0,5mL de oxigênio, enquanto 100mL de sangue dissolvem 20mL de oxigênio. Está demonstrado que 15g de hemoglobina em 100mL de água também pode conter 20mL de oxigênio, o que nos permite concluir que esse pigmento transporta praticamente todo o oxigênio.

A capacidade pulmonar

O volume total de ar no sistema respiratório é a capacidade pulmonar total e corresponde, num adulto, cerca de 6 litros. Ao realizar uma inspiração forçada e em seguida uma expiração também forçada, o volume de ar que expelimos chega a cerca de 4,5 a 5 litros. Essa é a capacidade vital que é medida num aparelho especial, espirômetro.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

A excreção

Um dos aspectos da homeostase é o regulamento do pH e a composição de seus líquidos biológicos. A constituição desses líquidos está sujeita a modificações, por perceber substâncias tóxicas resultantes do metabolismo celular, ou devido a nutrientes que são acrescentados ao sangue e que podem estar temporariamente em excesso. A composição estável dos fluidos orgânicos é garantida pela excreção, que permite a remoção das substâncias em excesso, ou sua economia, se estiver faltando. A excreção tem dois papéis básicos: eliminar substâncias tóxicas de origem celular e a regulação do equilíbrio hidrossalino.

A excreção

Um dos aspectos da homeostase é o regulamento do pH e a composição de seus líquidos biológicos. A constituição desses líquidos está sujeita a modificações, por perceber substâncias tóxicas resultantes do metabolismo celular, ou devido a nutrientes que são acrescentados ao sangue e que podem estar temporariamente em excesso. A composição estável dos fluidos orgânicos é garantida pela excreção, que permite a remoção das substâncias em excesso, ou sua economia, se estiver faltando. A excreção tem dois papéis básicos: eliminar substâncias tóxicas de origem celular e a regulação do equilíbrio hidrossalino.

O sistema urinário

Os rins são órgãos localizados na região dorsal, um de cada lado da coluna vertebral, e medem cerda de 5 a 10 cm., são protegidos por uma resistente cápsula de tecido conjuntivo fibroso. Suas unidades excretoras são os néfrons.

A formação da urina.

A formação da urina é fundamentalmente um processo de filtração-reabsorção seletiva, integrado com mecanismos reguladores neurormonais.

A composição da urina

A urina apresenta 95% de água e 5% de substâncias orgânicas e inorgânicas dissolvidas. Em um litro de urina, cerca 25g são de uréia, o restante são basicamente sais, queratinas, ácido úrico e amônia.

Regulação da diurese

Há uma relação direta entre a eliminação da urina e o volume dos líquidos corporais, tanto intersticiais quanto do próprio plasma. São conhecidos dois mecanismos responsáveis pela regulação desses líquidos corporais: o hormônio antidiurético (ADH), e aldosterona.

O Sistema Nervoso

É fácil entendermos que seres complexos, organizados em sistemas, devem ter algum tipo de coordenação ou de controle. O controle químico é representado por substâncias especiais, os hormônios, que são transportados pelo sangue e agem a distância, em determinados órgãos-alvos, funcionando como mensageiros de controle funcional.Assim o surgimento de um sistema de mensagem mais rápido, de natureza elétrica, melhorou bastante o controle e a eficiência dos processos vitais. Essa função é desempenhada pelos neurônios que formam o sistema nervoso. O desenvolvimento de um sistema nervoso levou ao surgimento de centros coordenadores, como os gânglios nervosos e o cérebro. Isso aumentou a rapidez de percepção e de respostas, a coordenação de funções e até armazenar experiências (memórias), fundamental para o aprendizado.

A origem do sistema nervoso.

Nos cordados, o sistema nervoso origina-se de um tubo neural, na região dorsal da gástrula, por uma invaginação da ectoderme. Na sua região anterior surge uma pequena vesícula cefálica que sofre dois estrangulamentos e forma três vesículas. Em seguida, a primeira e a terceira se subdividem e a segunda se mantém única. Resultam, assim, as cinco vesículas definitivas que compõe o encéfalo e das quais se estende a medula espinhal, para trás, ao longo da região dorsal. Nos mamíferos, a primeira vesícula (telencéfalo) e a quarta (metencéfalo) desenvolve-se muito e, curvando-se em relação às outras, cobrem-na totalmente. A primeira vesícula corresponde ao cérebro e a quarta ao cerebelo. De todas as cinco vesículas, apenas o telencéfalo sobre uma subdivisão mediana, longitudinal, ficando com duas partes, cada uma com cavidade interna. Tais cavidades são chamadas 1º e 2º ventrículo.

 
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